quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Minha amiga que a muito me enche o saco ....

A muito tempo não escrevia, eu sei ( ouviu Ranma, eu sei!!)
Não que eu tenha me esquecido, mas desde que me mudei para cá pouco tenho entrado.
Na verdade tenho pouca coisa tem acontecido.
Mas ontem algo me chamou a atenção.....

Quando abri o blog para ver como andava este abandonado( tadinho dele), vi um texto da Ranma. Este texto eu  já havia visto a muito tempo atras. Lembro que passei um nervoso para tentar entender. No começo pensei que era sobre alguém que ela tinha visto, um garoto talvez, porem ela me contou a mensagem subliminar do texto e o significado que ele tinha para ela. Foi algo estranho vindo dela, que só escrevia poemas melancólicos e sem sentido algum.
Nunca parei para pensar como aquele texto falava comigo de um jeito estranho.
O que me fez escrever hoje foi o fato de que recebi pelo correio a folha velha do texto, e com ele um bilhete carinhoso escrito
"A um velho amigo que leu o único texto que tive vontade de mostrar. Obrigado por não entender nada que eu escrevo, isso só mostrar que estou fazendo o certo. Ranma".


Sabe Ranma, eu realmente não consigo entender seus textos, eles me enchem o saco de tanta melancolia e babaquice, mas acho que pela primeira vez eu entendi o que você quis passar, a tal mensagem subliminar.....
por isso eu vou postar um poema antigo seu que a anos (exagerado...) esta comigo. Talvez você lembre


Aquele dia houve um lindo por do sol
Eu corri até a janela sem evitar o sorriso
Uma brisa leviana tocava o meu rosto
E aquele velho sentimento aquecia o meu corpo

Era noite quando voltei à janela
A lua brilhava solitária lá em cima
mesmo assim ela parecia sorrir

Talvez o mundo não seja tão negro
Talvez o ser na seja tão distante
Talvez no fim eu seja uma amiga
Ou simplesmente alguém como você

Naquela tarde se fez um belo por do sol
E eu somente deixei ele me tocar

domingo, 23 de outubro de 2011

Sozinho

Em um dia de solidão
Memórias vem, memórias vão
São como as ondas do mar
Que vem à praia molhar
São como crianças brincando
Hora rindo, hora chorando
E nesse vai e vem
Da solidão nos esquecemos
E com esses momentos aprendemos
Que o que fica, é o que realmente convém
E tudo que não necessitamos
Nas ondas do mar afogamos...



http://picoplano.blogspot.com/

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quando nada precisou ser dito







Há tempos vim pensando no estilo de vida que levo.
Não sou daquelas garotas de sempre. Se apaixonam pelo gatinho que conheceu, namoram ele e sofrem por ele.
Sempre me senti confortável levando meus relacionamentos do modo que levo. Nada é serio, sou jovem e tenho muito para curtir. Não preciso de alguém para travar meus planos ambiciosos de vida.
Tenho como minha melhor aliada a minha mente, forte e determinada (um tanto teimosa também), que já diz por mim mesma.
Mas naquele dia, depois de tanto tempo se ver uma pessoa senti como é ter a sensação de... insegurança.
Me orgulhava pela minha personalidade, uma garota fria e independente. Tenho meu espaço e controlo meus sentimentos, mas acho que com o tempo não senti tanta certeza nisso.
É complicado explicar......
Pela primeira vez alguém soube distinguir meu sarcasmo tão bem trabalhado, para que ficasse o mais oculto possível  que não acreditou no meu sorriso falso e não  deixou-se enganar por mim.
Me olho com sinceridade, e não com falsa simpática da qual gosto de observar.
É estranho pensar que alguém soube que fingia eu ser uma pessoa diferente, só para agradar, pois simpatizo com as expressões decoradas de cada pessoa.
Acho que em um relacionamento silencioso de troca de olhares descobri todo um universo diferente sem ao menos trocar uma palavra, nem uma ao menos.
Nós chegamos a ficar minutos nos olhando, como se cada olho contivesse um trilhão de palavras impossíveis de ser dita.
Não estou dizendo que estou apaixonada, isto afirmo com certeza mais que absoluta, mas não nego que pela primeira vez desde que adquire livre consciência que pude ver alguém como simplesmente alguém...



RanmaSilver

Não preciso enxergar

(pedido pela Ranma, postado com carinho...)


Em um quanto bem profundo
Eu vi o calor de leve me tocar
Tanto tempo sem um lagrima
afim de saber que sou forte para tentar seguir em frente

Se o mundo me fez astuto
Você me fez homem
Quando olhou serena e sorriu
Daquele modo que só você pode

Com você perdi o medo
Pude mais uma vez voar livre
Com asas de esperança
Que você me construiu

Sei que já fui muito rude
Mas debato comigo mesmo
Se o que sinto e mesmo franco
Ou se estou completamente cego

Finalmente hoje entendo
que cego posso não estar
mas ao seu lado com certeza
Não preciso enxergar

((Sei que o final ficou meio rimado, mas e nem mesmo queria postar
Mas para minha amiga que me levantou pediu
e tudo que ela pede eu realizo

é o minimo que devo!)