sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alameda Abstrata



As pessoa me olhavam naquela alameda
Estava só, e as lágrimas simplesmente rolavam
observava de minha desgraça, um hálito de rancor
e quando a brisa quente da dor na face gélida tocava
mais e mais me espantava
Quero dessa paixão provar, como quero
mas sempre que fora de meu peito este coração batia
era somente feridas e sangue que me restavam
Será que sou tola em acreditar ainda?
Será que sou boba em ter esperança no amor?
Pois mas uma vez nessa alameda escuro,e por ele que rogo 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Incompreensível









Fiz muito pelo meu medo de ser humana
Matei e saciei a doce vontade de experimentar o veneno 
o sangue que escorre em minha face é só a prova que não sou deus
Afinal, deuses não sangram
sentimentos tortos e marcados de dor me fazem ver
atrás dessa neblina tensa
o turvo de uma esperança perdida

Pode parecer mais um poema de palavras incompreensíveis
mas a mente é o poço de duvidas
e o coração e incompreensível
entenda que minhas palavras são o que sinto
e se soubesse o que sinto, não estaria escrevendo


Semi Deus - Mike

Tento esquivar das paredes obliqua
Escrever o teu nome no sol
Falar coisas terríveis em teus ouvidos
Vamos voar...
Alcançar céus e luas
Abraçar o infinito adormecido que sustenta o ar
Brincar de entender,
De comer, de viver!
Passa seu Sangue com a mão na cabeça
Desligue sua mente do incompatível sonho da vida
Pule o mais alto que puder, pule!
Apóie sua nuca com estrelas pontudas
Pise na mazela destroçada de veias
Esfregue-se em doces diabetes no chão
Limpe tudo com a língua
E recomece tudo de novo!