segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Incompreensível









Fiz muito pelo meu medo de ser humana
Matei e saciei a doce vontade de experimentar o veneno 
o sangue que escorre em minha face é só a prova que não sou deus
Afinal, deuses não sangram
sentimentos tortos e marcados de dor me fazem ver
atrás dessa neblina tensa
o turvo de uma esperança perdida

Pode parecer mais um poema de palavras incompreensíveis
mas a mente é o poço de duvidas
e o coração e incompreensível
entenda que minhas palavras são o que sinto
e se soubesse o que sinto, não estaria escrevendo


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