sábado, 15 de setembro de 2012

A força do tempo

Ouço tanto dizer que as pessoas mudam com o tempo, e não é difícil resaltar essa idéia mais do verdadeira.

Marcas que situações deixam em nossas mentes, por mais pequenas que sejam, vão traçando as retas da nossa personalidade e deliniando as nossa opiniões.

O que antes era engraçado se torna bobo, e o que era bobo se torna cultura. Os gibis do criado mudam, dando lugar a pesados livros e aquela musica que antes era o resumo da sua vida ganha outra melodia.

Seus olhos vem de modo diferente, seus labios sentem outros gostos e seu ouvidos escutam com mais delicadeza.

Tão lenta a mudança que se sucede em tordo dos dias, cada dia algo novo muda, e cada hora ao novo se renova. Talvez isso explique porque com o tempo nos afastamos e criamos rancores futéis e sem resposta.

Com o tempo passando perdemos a inocencia infantil doce que carregávamos e deixamos de falar, deixamos a sinceridade de lado. Vamos acumulando e engulindo discursos, e isso com o tempo se transforma em odeio, então se torna questao de tempo para se perder a paciencia e antes o que poderia ser algo grande e pura se torna algo obsoleto e esquecido.

Tão horrivel o ser humano que esquece das memórias boas do passado para viver um futuro solitário, só porque decai no medo de falar ao invéz de se entregar na paixao da verdade.

Sim, o tempo é o forte aliado da mudança, mas a mudança não é um aliado da razão, quando menos ver esta sentado na sala com lembranças velhas, um canal aleatorio e na compania da solidão.

sábado, 1 de setembro de 2012

Tudo que sinto, mas tudo que consigo dizer


Queria pode dizer a você como me sinto de verdade.  De gritar aos céus o que sufoco dentro de mim. De detalhar a agonia que sinto e pedir pelo amor de sua vida que me respondesse as minhas duvidas.

Queria que toda a minha insegurança sumisse e todos os meus medos fossem controlados. 

Você me fez desconfiar da sua felicidade, e quando te vejo sorrir me pergunto se é sincero. Tiro forças de lugares intocáveis porque procuro dentro de você algo que me indique a verdade.  Sinto muito se vou te magoar se disser isso, mas você me deixou assim. Se dei um passo para traz é porque você me forçou recuar. Não sei se sua intenção era essa, mas se sim foi uma jogada errada...

Eu luto com a vontade de desistir e chorar, e juro que luto muito contra isso. Hoje sei que preciso de você para amar, mas não sei se é de mim que você precisa.

Amo tanto, eu não consigo nem mesmo explicar, tanto que até idéias concretas posso afirmar. Se desconfio que ao meu lado você não encontre a paz, eu caço sem parar só para te dar.

Acho muitas coisas que não posso nem contar, e meus valores mudaram muito desde então. Pergunto-me o quanto de mim você carrega, ou se carrega algo de mim dentro de ti.

Sinto-me fraca e boba por tudo isso, enfraquecida por sentimentos assim... Tudo que queria enfim era poder entender o que passa entre nós.

A única coisa que tenho certeza é que meus valores foram determinados, mas e os seu?