Acho que aos poucos me sinto explodir
Sinto no peito algo que não posso explicar
Em um pranto manso servil
eu me sinto apagar
Talvez o dia se tornou macabro
Neste trono que ocupo o cargo
Em vez vivo o medo de minha mente
Finjo ser um estatua decorrente de covardia
Uma marca cega de coragem inexistente
Eu sou a icognita para mim mesmo
O destino incerto tracejado por mim
Uma lagrima livre mas carregada de dor
Aquela dor que eu mesmo escolhi
O anoitecer chega e recheia a minha alma
Estes fardos que carrego como carma mortal
Se não entende o que passo
Deve ser porque sua vida seja normal,
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